domingo, 5 de outubro de 2014

Desvendando as belezas de Sintra


Continuando a descobrir Portugal, fui pelos Palácios na região histórica de Sintra. Nos 30 dias que passei por lá, não posso dizer que encontrei algum lugar ou alguma coisa que me desagradasse, claro o tempo que diminuia...logo teria que voltar!

Logo nos primeiros dias fui conhecer os arredores de Sintra, patrimônio da humanidade, pela UNESCO e, merecidamente.


O Palácio da Pena, lindo, colorido, lembrança dos mouros, delicado, detalhes, ensolarado, imponente, senhor da serra olhendo para o mar, vigiado pelo Castelos dos Mouros. Lugar onde a Família Real passava o verão. Esse Palácio deve ser visitado várias vezes, penso quando voltar, ficar um dia todo, quero sentir seu cheiro, seu silêncio, entender mais dos detalhes, fotografar pequenos cantos, observar como os turistas sentem sua beleza. Enfim, quem vai a Portugal e não conhece o Palácio da Pena tem que voltar!

Palácio Nacional de Sintra

Em seguida, vem o Palácio da Vila ou  Palácio Nacional de Sintra, com caracterísitcas de aquitetura medieval, gótica, manuelina, renascentista e romântica. É considerado um exemplo de arquitetura orgânica, de conjunto de corpos aparentemente separados, mas que fazem parte de um todo articulado entre si, através de pátios, escadas, corredores e galerias.
O Palácio foi utilizado pela Família Real Portuguesa praticamente até ao final da Monarquia, em 1910. É um Palácio mais simples, mesmo assim com muita magestade, impressiona pelas seus chaminés, que você entende quando entra na cozinha, tal é sua grandeza. Fiquei pensando quantas pessoas tinham que alimentar pelo tamanho dos fogões, das mesas, das panelas, tudo muito grande. Palácio da Vila tem uma beleza particular, fica bem no centro histórico de Sintra.


Seu vizinho é o Palácio da Regaleira, o nome mais comum é Palácio do Monteiro dos Milhões, pelo apelido de seu primeiro proprietário, Antonio Augusto Carvalho Monteiro. O palácio está situado na encosta da serra e a escassa distância do Centro Histórico de Sintra.  Os traços do arquiteto italiano Luigi Manini, dá à quinta de 4 hectares, o palácio, rodeado de luxuriantes jardins, lagos, grutas e construções enigmáticas, lugares estes que ocultam significados alquímicos, como os evocados pela Maçonaria, Templários e Rosa-cruz. Modela o espaço em traçados mistos, que evocam arquitetura românica, gótica e manuelina. É um local de muita simbologia, que está relacionada com a crença que a terra é o útero de onde provém a vida, mas também para onde tudo voltará. Aconselho quem for conhecer o Palácio da Regaleira ler algo sobre sua história e seus símbolos.

Continuando a subir a serra de Sintra, chegamos a uma das mais belas criações arqutetônicas e paisagísticas de Romantismo em Portugal: o Parque e Palácio de Monserrate. É lindo, o Palácio combina influências góticas, indianas e mouras, com motivos exóticos e vegetalistas de maneira harmoniosa. Seus jardins receberam espécies de todo mundo e foram organizadas por áreas geográficas, sua beleza é tanto interna como externa pelo seu jardim e cachoeiras de maneira a transmitir um descanso, é considerado um dos mais ricos jardins botânicos portugueses.


















Nenhum comentário:

Postar um comentário