quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Despedida

Estou encerrando este blog. Realizei uma proeza que nunca pensei que seria capaz. Nunca pensei que tinha potencial para escrever, sei que não despontei como uma expert , mas dei muito de mim nesses textos. Revelei muitos segredos, dores, alegria, saudade, sonhos e sabedoria.
Dedico essa produção aos parentes mais próximos e amigos que me deram força e ânimo para continuar escrevendo. Sei que tenho muito a aprender.
Nesses textos expus muita coisa pessoal, familiar e íntima. Revelei segredos que agora são públicos.
A intenção desse Blog foi somente fazer um teste, pois não me sentia competente em produzir textos para lerem, na escola nunca despontei como aluna de redação.
Vou ser bem modesta, mas gostei da minha produção, principalmente em registrar lembranças da infância, da adolescência e da atualidade. Sei que em muitos textos exponho minhas dores, minhas decepções. Sinto que essa atividade de escrever, foi uma terapia. Relendo os textos sinto que cresci em todos os aspectos da vida.
Deixo esta lembrança para as pessoas mais queridas, que fazem parte da minha vida, grande parte delas não são citadas nos textos, são marcadas a ferro no meu coração.
Agradeço o apoio de pessoas que tornaram meus seguidores e aos que postaram comentários.
Agradeço aos meus filhos pelas palavras de entusiamo e surpresa em ler meus textos, descobrindo uma nova face da mãe.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Lembranças de colégio

Sou da geração que iam para escola a pé, com sol, chuva, frio ou calor... nem se cogitava em alguém nos levar. Todos estavam ocupados, cada um com sua obrigação. Nossa obrigação como jovens, era ir para a escola e cumprir nosso papel, sem trazer problema ou preocupação. Isto tudo era tão normal que nem se pensava em pedir algo que saisse da rotina. Nunca meus pais foram me avisar que era hora de ir para a escola, nem perguntavam se tinha tarefa? se era dia de prova? que nota tirei? queriam saber se tinha passado de ano, só isso!
Mesmo levando uma vida escolar afastada dos comentários domésticos, sempre fui boa aluna, pela minha visão de hoje, até um pouco "caxias" demais! no entanto, não me arrependo, pois nunca perdi um dia de férias ou fui repreendida.
Este assunto surgiu porque esses dias recebi uma mensagem por uma dessas rede sociais virtuais de uma colega de escola que nunca mais tive notícias, essa tecnologia não é só futurista, ela também busca o passado.
Desde quando recebi essa mensagem tenho vasculhado meu disco rígido da memória na busca de lembranças daquela época. Sinto e tenho medo de sofrer em não lembrar muita coisa, assim estou pensando o que poderia nos levar a esquecer um tempo de nossa vida que convivemos exclusivamente com pessoas que passavam por mudanças físicas, psicológicas, emocionais, familiares e descoberta. Tempo esse que tinha só para trocar informações entre nós, tempo de ajustes, de paixão e de decepção. Tempo de aprender as ciências sistematicamente estruturadas, de viajarmos por vários mundos, lembro das aulas de latim, que para mim era muito difícil, algo incompreensível, medo da professora de inglês, dona Olimpía, que discutia textos em inglês, exigia a interpretação, eu que tinha vindo de uma cidade pequena onde a professora ensinava só o verbo to be.  Imaginem minha situação, busquei aulas particulares. Nosso uniforme era padronizado, sem nenhuma distinção de pessoas, todos eram obrigados a usá-lo.
Lembro-me das brincadeiras, das conversas na sala, sem nunca ultrapassar o limite ou incomodar o professor.
Sinto, estou mesmo me esforçando para lembrar mais dessa época, quero buscar fatos que possam me alegrar desse tempo que é tão importante. Sinto muito em ter poucas lembranças.     

Reflexão novembrina... rsrsss

Olá Amigos, estou de volta. passei um tempo afastada, agora com a aproximação do final de mais um ano, começo a refletir sobre a vida.
Meus seguidores e amigos sabem que não sou muito amiga de "festas de final de ano", penso que deveríamos festejar o ano todo, todos os dias... esses dias marcados como finais de ano, são para marcar o tempo e a vida é inteira, sem limitação de dias, sem marcas de dias, meses ou ano.
Pensando no futuro, fico me colocando na fila das pessoas que vão passando pela vida. Olho para trás, me vejo jovem, longe... sem saber que a vida estava escorrendo... indo embora... Por enquanto, não encontrei nada para me arrepender. Por vezes, penso que poderia ter relaxado mais, ter aceitado mais levar a vida na brincadeira! Mesmo assim, valeu! Hoje, sou tranquila, alegre, segura.