quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Felicidade

A felicidade é um estado de alegria e desligamento da realidade. É assim que defino a felicidade. Sei que muitos não concordam.
Quando se fala em felicidade, pensamos que vamos, um dia, ser completamente felizes... mero engano, pois a felicidade envolve nosso coração, nossa rotina e a cruel realidade que vemos todos os dias. Por isso, tenho certeza que jamais seremos felizes.
A propaganda lançar aos nossos olhos que a felicidade está em ter ou consumir determinado produto. Vi esses dias um outdoor lindo, mostrava as vantagens em se morar num apartamento com todo conforto, como espaço gourmet, playground, piscina térmica, academia de ginástica e mais coisas, nesse cartaz aparecia um lindo casal admirando todo esse espaço e entendia-se que morar ali seriam felizes.
A felicidade é vendida como produto que vem agregado com outros bens materais, total engano. Somos felizes sem ter que possuir muito bem material, podemos ser felizes com o básico da vida.
A felicidade é nosso espírito livre, sem culpa e conscientes que podemos ser felizes como somos, que a nossa felicidade está em saber fazer as escolhas. As escolhas e decisões que fazemos devem ser as molas mestres da nossa felicidade, por isso, ser feliz depende totalmente, inteiramente de nós!!
Posso dizer, a felicidade está em nossa vida só em alguns períodos. Mesmo assim, a busca nunca termina, vou sempre procurá-la, mesmo que possa errar em algumas decisões.   

domingo, 19 de agosto de 2012

Dondocas e lutadoras

Lendo uma crônica da Danuza Leão, concordei em tudo que ela dizia. Adoro as crônicas da Danuza, sinto-me sempre presente nas situações que ela descreve. Nessa que li, dizia que nós, as mulheres, estamos sobrecarregadas. Temos responsabilidades em todas as áreas da vida, além disso, somos cobradas em executá-las da melhor maneira.
Depois lendo uma reportagem de uma pesquisadora inglesa, onde diz que as mulheres ainda querem os homens ricos. Unindo as duas idéias, concordo em tudo.
Quando vejo as mulheres que escolheram em ser dondocas e estão gastando seus dias em academia, em massagem, em esteticistas, em cabelereiros, em chás da tarde, viagens e lojas de grifes vejo que levam a vida da melhor forma. São mulheres sempre lindas, em forma, os filhos as amam, os maridos adoram sentir que tem uma mulher sempre de unhas feitas, cabelos em dia com o corte e a tintura, com a pele de seda, enquanto, como diz Danuza, as que trabalham e correm atrás de cumprir os diversos papéis, estão com a pele ressecada, cansadas e os filhos reclamando da atenção. Com esse desfecho, penso que as dondocas estão bem melhores que as lutadoras, mas ao mesmo tempo, vejo que são prisioneiras de uma situação, enquanto as lutadoras são livres em suas escolhas e independentes na vida. Vejo-me junto com as sozinhas e lutadoras pela sua vida livre e segura da sua independência, conscientes das responsabilidades, sentindo os vendavais e as brisas da vida com mais intensidade e muitas lembranças para contar aos netos. Lembranças de luta com vitória!

Aprender com a natureza

O que fazer quando nos sentimos vazias? sem idéias, sem motivação, sem esperança de dias melhores, sem luz na vida...
Como já escrevi, somos parte integrante da natureza, assim, penso que temos as mesmas alterações que a natureza, temos nosso verão, nosso outono, nosso inverno e nossa primavera.
Essas alterações estão presentes no decorrer da vida e no nosso dia a dia.  Assim como a natureza temos nossos vendavais, nossas brisas, nosso sol, lua, chuva e perfume das flores na primavera.
Quanto aos vendavais, esses não precisamos ir atrás, aparecem sempre antes das mudanças ou antes das tempestades. Nesses vendavais, com a sabedoria da vida, vamos prevendo se a tempestade será de nos deixar no chão, será somente para agitar ou para nos colocar no devido lugar. Mesmo assim, deixam marcas ou rastros que demoram para sumir.
O tempo vai mudando, vamos caminhando sem saber o que enfrentaremos. A vida é uma turbilhão, temos que ser como as brisas, para vencer esse turbilhão com paciência e calma de quem sabe que tudo é fulgaz, rápido... sempre virá algo novo.
Gosto de sentir a natureza, gosto de andar descalço, de passar a mão nas plantas, nos animais, gosto de sentir o perfume das flores, imaginem nessa época, quando os jasmins estão floridos. Ah, adoro sentir o perfume do meu jasmim dos poetas que fica perto da janela da minha cozinha.
Estou aguardando a primeira madrugada que as sabiás começarão a cantar. Serão minhas companheiras da manhã, sei que a primavera está chegando... Assim, termino dizendo que a sensação de vazio que podemos sentir de vez enquando, é uma resposta da falta das pessoas sentirem que fazem parte dessa natureza, que estamos nesse universo assim como todas as plantas e animais, enfim, somos companheiros de uma caminhada onde todos são atores.
  

domingo, 5 de agosto de 2012

Vida normal

Retornando à vida normal. Os primeiros dias foram meio estranhos, pois o tempo que fiquei viajando, foram de verdadeiras férias, esqueci da minha rotina de trabalho - casa - trabalho...
Esse tempo de descanso foi muito bom para pensar no verdadeiro sentido da vida, na razão de viver e no nosso direito de ser feliz. Não sei se foi ao conhecer culturas diferentes se, foi sair do meu mundo ou se, foi em ter a certeza que somos os responsáveis pela nossa felicidade. Posso dizer que ainda estou em clima de admiração pelas belezas e pelas diferenças de culturas nesse mesmo mundo, concluí que somos um grão de areia na grandeza de divercidade e, mais do que nunca devemos ser humildes e conscientes dessa condição. E mais, a certeza que os momentos felizes devem ser cultivados sem frescuras e o máximo possível. A simplicidade está no bem querer, no prazer em estar com as pessoas que gostamos, em respeitar as particularidades e buscar nossa felicidade assumindo essa busca sempre com a certeza de saber o que queremos.
Os primeiros dias de volta, foram para contar as novidades, passar as fotos para o computador, por as roupas em ordem, ah, de tudo isso, o pior é desfazer as malas... imaginem que trouxe queijo Feta, azeite de oliva, "ouzo" (típica bebida grega) e lembrancinhas...enfim, terminei já com vontade de ter mais um passeio desse tipo programado.Voltar ao trabalho, contar aos amigos as novidades. Agora, suspiro e, novo tempo.
Por enquanto, só posso dizer que valeu muito esse tempo fora. No momento, estou vivendo uma fase de muita alegria, realização, paz e confiança de um futuro feliz.