segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Trabalhadores que vão na frente!!

Estou com obras em casa, já devem imaginar a situação, a tão sonhada área de convivência, a churrasqueira e o pergolado estão, finalmente saindo... Foi muito planejado, mas com todo planejamento, uma coisa aprendi, não tenho perfil nenhum para topar uma construção, rsrsrs.
Para começar precisamos ter toda paciência do mundo com os profissionais envolvidos, desde o ajudante do pedreiro até o colocador da pia, das calhas, do pergolado, ah só quem passou por essa pode saber o que acontece. Imagino quando muitas pessoas se dispõe a construir a casa, agora sei quanto vale essa empreitada!! Tive que fazer o trabalho que não sei, vou falar uma coisa, fingia que entendia para não fazer feio, rsrsrs...
Algumas coisas que estranhamos, começando com a hora de início, nunca chegam na hora, ficava todo santo dia em suspense, sem saber se viriam ou não, que hora? faltavam o trabalho sem aviso nenhum, um dia, simplesmente, chegaram ás 12:40 horas, imagine você chegando para trabalhar essa hora??
Bom, devagar foi andando, uma obra que deveria durar 15 dias já passou de um mês!!
Agora, depois desse tempo tão tenso, caro, ah! só quem faz para saber o preço de uma obra em construção nesse país em "crescimento".
Uma pequena obra que envolveu alguns tipos de profissionais, serviu para perceber quantas pessoas vivem ao nosso redor que passam despercebidas, nunca perguntamos quem colocou os tijolos da casa que moramos? quem pintou? quem fez a calçada para receber nossos convidados? Essas pessoas constróem nossa casa, nosso sonho mais importante da vida e, nunca agradecemos a essas pessoas.
Deixo registrado aqui meu agradecimento a todos esses profissionais, e vale uma sugestão, por que não existir um dia para comemorar o trabalho dessas pessoas?

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Dias chuvosos

Feriado é sempre bom, gostamos desses dias para fazer algo diferente da nossa rotina. Agora imagine um final de semana que se prolonga por mais dois dias de feriado com pura chuvaaa....isso é coisa para deixar qualquer um acabado. Essa chuva estava prevista, hoje não brincamos mais com essas previsões, assim, decidi ficar esses dias em casa. Fiquei sozinha, isso mesmo, sozinhaaa... fiquei 4 dias em casa com chuva direto e... sozinha!
Ah, pensei, dormi, comi, naveguei e senti realmente como deve ser a vida de uma pessoa solitária. Não gostei nada, nadinha. Fiquei 4 dias e, não gostei. Pessoas como eu, que estão à beira de ter essa vida, devem reagir e buscar formas de sair dessa.
Falar sobre relacionamento é fácil, o difícil é encontrar alguém que fale a mesma língua...rsrsrss não sei se é o valor da liberdade que está travando. Tenho conversado com pessoas que passam por isso, sempre justificando a dificuldade, algumas se poupando de sofrer, enfim, são várias as justificativas. Tem uma que é geral, os homens que estão sozinhos, na mesma faixa de idade, disfarçam, mas não querem companheiras que tenham a sua idade, com muito jeito preferem as mais novas, o que faz com que fiquem à procura... o que é uma pena, pois estamos vivendo as mesmas expectativas de futuro, temos a mesma experiência, geralmente estamos seguros do que queremos e sabemos muito bem o que nos espera. Seria muito mais proveitoso se compartilhássemos tudo isso, sem medo do futuro, sabendo que o passado ficou para trás. Desfrutar dessa sabedoria seria um prêmio à vida.    

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Passeando numa metrópole

Gente do céu... fui a São Paulo, minha nossa, que loucura!!! muito carro, muito cimento, muito asfalto, muita gente, nada de verde, calçadas vazias e uma cidade sem cor. Esses dias foram bons para pensar sobre o "progresso". Perguntei várias vezes a mim mesma, o que o homem busca? onde quer chegar?
Temos tanto estudo, tanta tecnologia e nesse aspecto de cuidar do nosso entorno, da nossa qualidade de vida tão falada, nada se acrescenta para melhorar. Percebi em São Paulo, que o poder da indústria imobiliária é forte e camuflada. Não respeita nada, infelizmente, esse poder avança sem preocupação.
Pela própria história, sabemos que a urbanização não tem volta. O que me entristece é que todo conhecimento acumulado está sendo deixado de lado em benefício do lucro imobiliário, das grandes construtoras.
Sociologicamente, falando, estão colocando os cidadãos morando cada vez mais em lugares pequenos, onde isolam-se. Morando em grandes complexos, com estrutura de megas spas, não podem usufruir dessas estruturas, como piscinas, jardins, playgrounds, quadras de esportes, academias de ginástica, espaço gourmet e outras mordomias. Tudo muito bonito e perto, mas tudo muito difícil e sem motivação.
São pressionados a cumprir um ritmo de trabalho-vida, que, simplesmente, o dia com 24 horas é curto. Nessas 24 horas o transporte, o horário de trabalho tomam tempo. Sua casa ou posso dizer, local de recolhimento, serve somente para fazer de conta que é dono ou senhor de alguma coisa... onde tem seus pertences pessoais e local para recuperar as forças para nova batalha de toda manhã. Afinal, acho que as pessoas que estão levando uma vida assim, estão piores que os homens da caverna. O nossos ancestrais, pelo menos, saiam para caçar somente quando tinham necessidade, hoje os nossos homens da caverna saem para cumprir seus compromissos com o Estado, com o convênio de saúde, com escola particular, com a prestação da casa, prestação do carro, com o consumismo, correndo atrás das novidades que a indústria joga na nossa cara todos os dias, isso toma todo tempo.
Pergunto, por que fazemos tudo isso? por que temos que viver como a indústria quer? por que temos que ser como querem que somos?
Até um certo tempo era normal almoçar em casa a família toda junta, com alimentos típicos à nossa mesa, hoje não existe hora de almoço da família. Almoça-se em restaurantes de quilo, ambiente estranho, sem  o gostoso encontro das pessoas e suas novidade, para partilhar, dividar as augurias e muitas vezes as alegrias.
Por outro lado, as pessoas se acham na obrigaçao de produzir...produzir...para ter mais grana...grana...que vai ser investida em novo projeto... que seja trocar de carro, mudar de casa, fazer uma grande viagem...e, assim vai caminhando a humanidade.
Terminando essa divagação da vida ultra moderna, deixo minha tristeza, pois estão destruindo as alegrias da vida para fazer de conta que somos premiados pelo conforto material, pelas facilidades eletrônicas e a simplicidade da natureza ficando no fim do túnel...

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Vale a pena?

Estamos chegando mais uma vez, ao final de outro ano... nesses dias começo a rever se fiz alguma coisa que levarei de lembrança. Gosto de ficar sozinha, pensando se valeu, se construí algo, se mudei alguma coisa na minha vida e o que vou querer para o ano que vem chegando... e... rápido!
Não sou mais uma jovem, acho que por isso, sou muito rígida nessa minha avaliação. Vejo o tempo como uma preciosidade, sem volta, gostaria de poder realizar muita coisa que não tenho o poder de realizar, são metas que não dependem totalmente de mim.
Para esse ano que termina tenho poucas coisas para realizar, são metas simples. Começo a pensar o que vou querer para o ano que logo se inicia. Penso na minha carreira profissional, essa não tenho muito o que mudar, desejo continuar onde estou, cumprindo meu papel com responsabilidade e seriedade. Quanto à minha família estou passando por uma nova fase. Meus filhos estão voando, saindo do ninho. Seguindo a vida que eles escolheram, com seus parceiros, suas carreiras. Meu desejo para eles é só felicidade, realização dos sonhos e muita saúde. Para mim, os planos são de paz, trabalhar, praticar uma atividade esportiva, planejar e realizar uma boa viagem.
Bom, como estou somente começando a rever o ano que está acabando e pensando nas possibilidades que poderei ter para o ano que está vindo...vou parando por aqui para pensar mais. Sem esquecer que não posso tirar os pés do chão, ser realista.